sexta-feira, 27 de junho de 2014

Consciência tranquila

Chego a conclusão, depois de muita reflexão que a consciência tranquila também é um conceito relativo. Hoje em dia valores éticos e morais estão tão deturpados que honestidade, caráter, confiança, generosidade, e tantos outros conceitos passaram a ser deturpáveis e as pessoas conseguem definir o quanto e quando vale a pena dizer a verdade, ser fiel, não trair.

Ainda vivo me martirizando, perguntando como ainda não desisti de ser sincera, honesta, correta, fiel diante de tantas atrocidades que acontecem em frente aos meus olhos e percebo que está bem!
Prefiro ser a enganada do que a que engana.
Prefiro ser a que apanha e não a que bate.
Prediro ser a que chora do que a que agride.

E acho que por mais que as pessoas se digam livres de remorsos, arrependimentos e se enxerguem corretas, idôneas, confiáveis, seus maiores castigos são as convivências e reminiscências diárias das atrocidades que cometeram.

Cada um sabe seu erro. Sabe o quanto humilhou, o quanto brincou, o quanto destratou, o quanto jogou fora coisas de valor.
Em muitos casos há desculpas, há perdão, há recomeços.

Nada mais feliz e recompensador do que o perdão, do que recomeçar, do que reconquistar.
Não há vergonha em ceder, em perdoar, em dar nova chance.
Conheço situações em que o recomeço foi mais encantador que a primeira vez.

No entanto, há pessoas que erram, se arrependem, não mudam, erram novamente, e perdem a chance de recomeçarem e reviverem o que lhes eram de tão importante. E aí caem num ciclo vicioso de mentiras, de relacionamentos falsos, de invenções de mentiras para o seu próprio conforto. E aí só sofrem.

Querem se desvencilhar do passado de mentiras e se afundam cada vez mais nelas. Envolvendo cada vez mais pessoas inocentes.
Machucando cada vez mais a si e aos outros.

Um desejo?
Que saibamos todos melhorar.
Todos? Sim. Os que agem assim e também a mim, que tenho meus erros: Ter um limite de perdões diante das atrocidades. Chego no meu limite e desisto.
Queria conseguir tolerar a humilhação, a dor e ser realmente mais corajosa de acreditar de novo.
Ainda não consigo!

9 comentários:

  1. Hj em dia eu tenho mais medo das pessoas do que de outras coisas.

    bjokas e um lindo fds =)

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  2. Olá amiga, ninguém deve suportar humilhação, não devemos agredir porém temos sempre que procurar impor nossos limites! Gostei do texto! Bjosss

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  3. Olá, Monica. Tudo bem?
    Conheci seu blog de uma forma meio incomum, mas gostei bastante da matéria. Escreve muito bem.
    Aliás, envie-lhe uma mensagem via FB, mas como não somos contatos, acho que ela irá para seu Junkbox, não sei.
    Parabéns pela desenvoltura na escrita! Abraços
    PS: Já havia mandado um comentário, não sei se tinha ido. Se foi o caso, desconsidere.

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  4. Oi! Obrigada! Que bom que gostou! Fico feliz!!!! Nao vi sua mag no face! Mande de novo?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Olá, Monica. Entrei em contato contigo via Google+. Dê uma olhada se chegou algo. Valeu!

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  5. ZzzzzZ ZzzzzZ ZzzzzZ que sono que dá esse texto.

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    1. Agradeça por nao ter texto novo. Voce nao iria gostar dele... rsrsrsrs
      Pq vir aqui ler né? te falta tanta auto estima assim? rsrsrsrs Morro de rir!

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