domingo, 10 de novembro de 2013

Voando

Quando lembrei de olhar meu blog, percebi que há mais de um mês não apareço por aqui.
Mas como assim passou tanto tempo?
Quem autorizou 2013 passar voando assim?
Eu não vi os meses se passando e não me lembro onde eu estava na Pascoa, Dia do Trabalho, Meu aniversário, 09 de julho. Isso é louco. Estranho. E já é novembro.
E tanta coisa aconteceu e mudou neste ano. E ao mesmo tempo um ano onde tudo pareceu se arrastar.
Medo... Estranho olhar e ver que daqui uns dias já é Natal. E ano novo. E existem coisas ainda pra se resolverem... Coisas que sempre deixamos pra trás. 
Será que deixar coisas sem resolver é a fuga que buscamos para manter o comodismo que julgamos saudável ter?
Acredito que sim. Neste ano de mudanças tão grandes pra mim, descobri que morro de medo de mudanças. Morro de medo de partidas. Morro de medo de despedidas. Morro de medo de começar de novo. 
Hoje o tempo foi bondoso comigo. No mesmo dia pude ver todas as pessoas que são importantes pra mim. Fazer as coisas que me agradam, cuidar de mim. Descansar. 
Dar e receber carinho. Cozinhar. Escrever. Comprar. Ouvir música. Arrumar a casa. Pensar em viagem. Pensar na vida. A toa.
Não sei, mas estava sentindo falta de mim.
Acho que quando estou mais comigo acabo conseguindo pensar mais nas coisas. Nas escolhas que faço. Penso mais no que está errado. No que pode ser certo. No que é. No que não é. No que não vai ser.
E aí, agora que já escrevi e divaguei sobre tudo, lembrei que eu queria falar sobre o absurdo da morte do menino Joaquim, de Ribeirão Preto. E aí lembrei que não ando conseguindo mais pensar em coisas ruins.
E será que tá certo isso? Empurrar pra depois as coisas que a gente devia resolver já?

Um comentário:

  1. O tempo passa, a gente nem percebe querida. Piscar o olho já estamos em meados de 2014...

    Beijo!

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